Publicação enfatiza o desempenho do Sistema Campo Limpo durante o período, com destaque para o aumento de 10% no volume de destinação de embalagens vazias, comparado ao ano anterior, totalizando 53,2 mil toneladas
O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) acaba de divulgar seu Relatório de Sustentabilidade 2023, que reúne os principais resultados financeiros, operacionais e socioambientais do Sistema Campo Limpo, programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas.
A publicação destaca dados expressivos referentes à atuação e desempenho do Sistema que, em 2023, recebeu um volume de embalagens pós-consumo 10% superior ao registrado em 2022, destinando de forma ambientalmente correta 53,2 mil toneladas. Já na frente de educação ambiental, o Programa de Educação Ambiental (PEA) Campo Limpo impactou mais de 261 mil estudantes de 358 municípios de todo o país.
“Por meio desse documento, apresentamos nossas conquistas e desafios de forma concreta. Entre os destaques, vale citar a expansão do Sistema e o avanço do Programa de Gestão Integrada de Centrais, pelo qual o inpEV assumiu mais cinco centrais de recebimento só no ano passado”, ressalta Marcelo Okamura, presidente do Instituto.
No Relatório, é possível também conferir dados de ecoeficiência operacional do Sistema Campo Limpo, relacionados ao consumo de energia e água, geração de resíduos sólidos e emissão de gases do efeito estufa. Segundo estudo conduzido pela Fundação Eco+, o programa de logística reversa deixou de emitir 75.239 toneladas de CO2e apenas em 2023.
Veja os destaques do Relatório de Sustentabilidade 2023 no vídeo, abaixo, ou acesse o material na íntegra.
Durante o evento, cerca de 100 estudantes de escolas estaduais de Tocantinópolis participaram de palestras sobre a devolução adequada de embalagens vazias de defensivos agrícolas
O Recebimento Itinerante de embalagens vazias de defensivos agrícolas, realizado no dia 6 de junho, em Tocantinópolis (TO), teve um toque especial. Cerca de 100 alunos do ensino médio regular e técnico de escolas estaduais do munícipio – muitos deles filhos de produtores rurais – acompanharam o evento e participaram de palestras sobre a importância da devolução correta dos materiais pós-consumo.
A atividade educativa foi promovida pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins (ADAPEC), sendo as palestras ministradas por Antônio Francisco da Cruz Pacheco, Fiscal do órgão. A ação contou com a participação de estudantes do Colégio Estadual Dom Orione (curso técnico em Controle Ambiental), Colégio Estadual Professor José Carneiro de Brito e da Escola Estadual Paroquial Cristo Rei (curso técnico em Segurança do Trabalho).
“Essa iniciativa está alinhada ao propósito do Sistema Campo Limpo, que é destinar corretamente as embalagens vazias de defensivos e promover a educação e conscientização ambiental”, observa Ana Telma Maia, coordenadora Regional de Assuntos Institucionais do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV).
“Esse momento não apenas ampliou nosso entendimento sobre a importância da devolução das embalagens, mas também nos motivou a disseminar essa prática consciente em nosso meio, visando promover uma cultura de responsabilidade ambiental e coletiva”, destaca Thais Sousa, estudante da segunda série do curso técnico em Segurança do Trabalho Integrado ao Ensino Médio, da Escola Estadual Cristo Rei.
Somente nesta ação de Recebimento Itinerante, 28 produtores rurais e empresas do agro devolveram suas embalagens vazias, resultando em um total de 1,1 tonelada de materiais recebidos. O evento foi realizado pela Associação do Comércio de Insumos Agropecuários da Região Tocantina (ACIART) em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura de Tocantinópolis e com o inpEV.
“O trabalho do inpEV como entidade gestora do Sistema Campo Limpo é vital para garantir que as embalagens vazias sejam processadas de maneira segura e sustentável”, ressalta Tiago Santos, diretor de Marketing de Proteção de Cultivos da Divisão Agrícola da multinacional
Tiago Santos é diretor de Marketing de Proteção de Cultivos da Divisão Agrícola da Bayer, uma das maiores empresas dos setores da saúde e agrícola do mundo. Formado em Engenharia Agronômica pela Unesp, tem mais de 20 anos de atuação no agronegócio brasileiro. Acumula experiência em empresas do ramo nas áreas técnicas, de vendas e marketing, com grande proximidade aos agricultores brasileiros. Nessa entrevista exclusiva ao Portal do Sistema Campo Limpo, o executivo destaca algumas iniciativas sustentáveis da companhia e fala sobre a importância do trabalho do inpEV, por meio do Sistema Campo Limpo.
1. Quais ações a Bayer tem desenvolvido para garantir a destinação correta das embalagens vazias de defensivos agrícolas?
A Bayer tem implementado diversas ações para garantir a destinação correta das embalagens vazias de defensivos agrícolas, visando preservar o meio ambiente, a segurança do trabalhador rural e do consumidor. Esse compromisso abrange todas as fases do ciclo de vida dos produtos, desde o desenvolvimento até a descontinuação, assegurando uma gestão segura e sustentável.
Temos várias iniciativas de orientação, rastreamento e apoio a programas em todo o mundo para garantir a reciclagem e eliminação seguras de embalagens e recipientes vazios. Só no Brasil, mais de 750 mil toneladas de embalagens foram destinadas desde 2002 por meio do Sistema Campo Limpo e do inpEV, do qual somos associados desde a sua constituição. O Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias conta com uma ampla operação de logística reversa das embalagens vazias de produtos da indústria de defensivos agrícolas, assegurando sua correta destinação. O país é referência na destinação ambientalmente correta desses materiais.
Essa parceria também nos permitiu desenvolver programas de design de embalagens ecologicamente corretas, implementar treinamentos para distribuidores e agricultores sobre o manuseio adequado dessas embalagens e testar opções de reciclagem de plástico.
2. Que outras iniciativas relevantes da companhia relacionadas à sustentabilidade você destaca?
A sustentabilidade permeia todas as nossas estratégias de negócio. Começamos dentro de casa e em nossas unidades fabris. A Bayer assumiu o compromisso de se tornar neutra em carbono e de reduzir em 30% a pegada de gases de efeito estufa no campo até 2030, por meio de medidas de eficiência energética e captura de carbono. Desde janeiro, 10 de nossos sites consomem energia de matriz 100% renovável e, até o final deste ano, serão 11 unidades no Brasil, incluindo Camaçari (BA). Este importante avanço é resultado de uma parceria firmada para os próximos 10 anos e já reduziu em 29% nossa emissão de CO2 em 2023, em comparação com 2019.
Desenvolvemos várias iniciativas de food chain e para escalar a agricultura regenerativa. Nosso programa de Carbono é referência no Brasil. Junto à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e outros parceiros, estamos cocriando um mercado de carbono para agricultores, estimulando a adoção de práticas agrícolas regenerativas, aliando produtividade à redução e mitigação do impacto no meio ambiente, expandindo nosso olhar para adaptação e regeneração. Para a Bayer, a agricultura regenerativa é um modelo de produção baseado em resultados. Melhorar a saúde do solo é uma parte fundamental. Outros aspectos fundamentais incluem a mitigação das mudanças climáticas por meio da redução das emissões de gases de efeito estufa e do aumento da remoção de carbono, a manutenção, preservação ou restauração da biodiversidade nas explorações agrícolas, a conservação dos recursos hídricos por meio da melhoria da retenção de água e da diminuição do escoamento, além da melhoria do bem-estar social e econômico dos agricultores e das comunidades.
3. Quais são os principais desafios que a Bayer enfrenta na implementação dessas práticas sustentáveis?
Atualmente, temos dois grandes desafios ao apoiar os agricultores na intensificação de práticas sustentáveis. Um deles é a mensuração dessas ações, especialmente quando olhamos para o sequestro e as emissões de carbono na agricultura. Temos evoluído nesse aspecto por meio de nossa parceria com a Embrapa para tropicalizar as ferramentas de mensuração de carbono no ecossistema agrícola, nos programas de Carbono da Bayer. Outro desafio é escalar as soluções para que cada vez mais agricultores possam aderir a essas práticas e acessar diferentes elos da cadeia, considerando a demanda crescente por produtos que atendam a diversos critérios socioambientais, desenvolvendo seus negócios em conformidade com novas e rigorosas regulamentações climáticas no mundo todo.
4. Como avalia os resultados do Sistema Campo Limpo em termos de impacto ambiental e sustentabilidade?
Avaliamos os resultados do Sistema Campo Limpo como altamente positivos em termos de impacto ambiental e sustentabilidade. Desde 2002, o inpEV, por meio deste programa, tem desempenhado um papel crucial na destinação correta das embalagens de defensivos agrícolas, sendo um dos programas mais bem-sucedidos no mundo. Esse esforço e a parceria entre toda a cadeia têm contribuído substancialmente para a preservação do meio ambiente, reduzindo a contaminação do solo e da água e promovendo a reciclagem de materiais.
5. Gostaria que falasse da importância do trabalho do inpEV como entidade gestora Sistema.
O trabalho do inpEV como entidade gestora do Sistema Campo Limpo é vital para garantir que as embalagens vazias sejam processadas de maneira segura e sustentável. Ao colaborar com essa iniciativa, a Bayer reafirma seu compromisso com a responsabilidade ambiental, contribuindo para a preservação dos recursos naturais e a proteção do meio ambiente.
Universidade corporativa do inpEV já impactou mais de 400 colaboradores
Com o objetivo de ser uma ferramenta para apoiar o desenvolvimento de seus colaboradores, o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) lançou, em abril de 2023, a sua universidade corporativa: a uninpEV. Desde então, mais de 400 alunos já participaram dos cursos e acessaram os conteúdos voltados ao dia a dia de trabalho.
A plataforma EAD disponibiliza materiais de treinamento que visam o aprimoramento profissional, relacionados à execução de tarefas, gestão do tempo, desenvolvimento de liderança, entre outros. Além disso, há também conteúdos que visam o bem-estar, abordando assuntos como inteligência emocional, gestão do tempo e educação financeira.
“Nos dá muito orgulho comemorar o 1º ano de uninpEV. Avaliando os resultados obtidos, é possível ver com muita clareza que o desenvolvimento dos nossos colaboradores não se resume apenas à contribuição para o Sistema Campo Limpo. Trata-se de um investimento que será usufruído por eles em todas as fases de suas vidas. Isso nos motiva cada vez mais em persistir e trabalhar pela sua contínua ampliação”, aponta Silvana de Carvalho, gerente de Recursos Humanos do inpEV.
Algumas capacitações contam com o apoio dos próprios funcionários em sua execução, como cursos de integração das áreas, os técnicos e tutoriais. Os planos da uninpEV incluem a integração das áreas 100% EAD, programas de ensinos técnicos voltados para os cargos do inpEV e a disponibilização do acesso e temáticas voltadas para os dependentes dos colaboradores.
“Com o apoio do setor como um todo, a agricultura sustentável segue expandindo no Brasil. E nós temos participação ativa nesta evolução”, destaca o executivo, diretor de Operações Suplly Latam da multinacional e presidente do Conselho Diretor do inpEV.
Jorge Buzzeto é engenheiro químico formado pela PUC-RS, com pós-graduação e MBA em administração. Está na Syngenta há mais de 24 anos, onde atualmente ocupa o cargo de Diretor de Operações Suplly Latam. Tem forte atuação no inpEV e Sistema Campo Limpo, sendo presidente do Conselho Diretor do Instituto. Em entrevista ao Portal do Sistema Campo Limpo, o executivo destaca a importância do trabalho desenvolvido no Instituto, faz um balanço de sua gestão e exalta a sustentabilidade no agro brasileiro.
1) A Syngenta é associada ao inpEV há mais de 20 anos. O que esse compromisso representa para a empresa?
A Syngenta foi uma das pioneiras na criação do inpEV e sempre participou ativamente do Conselho Diretor da Instituição. Vemos o inpEV como fundamental à indústria, tanto pela gestão da logística reversa das embalagens vazias quanto pela função social que o Instituto exerce, fazendo com que este material recebido do campo gere receita para quem está envolvido nesta cadeia de valor. Para a Syngenta, isto sempre foi de crucial importância e está totalmente alinhada com nossa agenda de sustentabilidade. Inclusive, divulgamos recentemente nossas novas prioridades de sustentabilidade, avançando em nossa agenda de ESG, e o tema de reciclagem de embalagens vazias se encaixa perfeitamente em nosso compromisso de Operações Sustentáveis.
2) Qual balanço de seu novo ciclo à frente do Conselho Diretor do inpEV?
Acredito que tenho me envolvido no Conselho Diretor do inpEV há mais de 5 anos, ora como Presidente do Conselho, ora como Vice-Presidente ou membro representante da Syngenta. Neste novo ciclo, entendo que estejamos dando continuidade ao trabalho exemplar de outros anos em busca de otimizar o sistema e buscar a autossustentabilidade financeira do inpEV, bem como de reforçar a Governança Corporativa do Instituto. Acabamos de definir o plano estratégico para os próximos 5 anos e temos definidas ações que maximizam nossas opções e, mais do que isso, definimos um plano de expansão de nossas centrais de recebimento e processamento de embalagens no sentido de acompanhar o crescimento da agricultura no Brasil. Acabamos de inaugurar Centrais no RS, expandimos centrais no Mato Grosso e estamos indo para Gurupi no Tocantins, seguindo o movimento de expansão da agricultura no Brasil.
3) O Brasil atingiu, recentemente, a marca de 750 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas destinadas corretamente. O que contribui para que o Sistema Campo Limpo seja uma referência mundial em logística reversa desses materiais?
O fato de que termos este volume de recebimento, o que representa aproximadamente 95% das embalagens geradas no Sistema. Também geramos valor aos recicladores quando eles usam estes materiais recebidos para gerar novos produtos, como condutores elétricos e materiais de uso em saneamento, entre outros. O sistema é um sucesso, o que nos orgulha bastante.
4) A indústria fabricante de defensivos agrícolas é um importante elo da cadeia do Sistema. Quais os principais desafios na atuação desse e dos demais elos para que o programa de logística reversa seja cada vez mais eficiente e aprimorado?
O Sistema é dependente de muitos elos da cadeia como distribuidores, cooperativas, agricultores, órgãos de governo e a própria indústria. Posso dizer que o Programa tem o apoio destes diversos atores, mas sempre temos que garantir que estas relações estejam balanceadas e baseadas na lei e na confiança de todos os atores. Nosso trabalho, como inpEV, também é de reforçar estes elos da cadeia com proximidade e excelência em nossas operações de logística reversa.
5) Na sua opinião, as práticas sustentáveis no campo têm acompanhado a expansão do agro brasileiro?
Sem dúvida alguma. O Brasil tem uma legislação muito clara sobre proteção de mananciais, de seus biomas, de manutenção das propriedades rurais e o agro tem evoluído muito em novas geografias, em rastreabilidade de seus produtos e assim por diante. Práticas regenerativas, como plantio direto e rotação de culturas, já são aplicadas há anos por agricultores brasileiros, que estão cada vez mais atentos às necessidades ambientais, bem como, às expectativas dos consumidores finais. Com o apoio do setor como um todo, a agricultura sustentável segue expandindo no Brasil. E nós, como inpEV, temos participação ativa nesta evolução.
Unidade está mais ampla e em localização estratégica, a fim de facilitar o acesso dos agricultores da região
O Posto de Recebimento de Embalagens Vazias de Defensivos Agrícolas do município de Guaxupé (MG) está em operação em um novo local desde a última segunda-feira (29/04). A unidade, gerida pela Associação de Preservação Ambiental de Minas Gerais (Apamig), tem capacidade para receber 100 toneladas de materiais por ano e passa a funcionar na Rodovia Guaxupé/Tapiratiba, Km 64, bairro Macedos.
“O novo endereço foi escolhido estrategicamente para facilitar o acesso dos agricultores da região. O espaço ficou mais amplo, para atendê-los cada vez melhor. Assim, proporcionamos uma experiência mais eficiente aos produtores locais e mantemos o compromisso com a sustentabilidade”, ressalta Jair Furlan, coordenador Regional Institucional do inpEV.
Minas Gerais conta com 70 unidades de recebimento ligadas ao Sistema Campo Limpo, sendo 63 postos e 7 centrais. Em 2023, o estado foi responsável pela destinação ambientalmente correta de 2.934 toneladas de embalagens vazias.
Saiba mais sobre os postos de recebimento
Os postos de recebimento têm área mínima de 80 m2 e são geridos por associações ou cooperativas que integram o Sistema Campo Limpo. São responsáveis por receber, inspecionar e classificar as embalagens lavadas e não lavadas; emitir o recibo de confirmação da devolução feita pelos agricultores; e encaminhar esses materiais para as centrais de recebimento.
Grupo de 10 profissionais de todo o país visitou a Central de Recebimento de Embalagens Vazias de Taubaté e a Campo Limpo Reciclagem
A Press Trip do Sistema Campo Limpo, organizada pelo inpEV, recebeu 10 jornalistas, de várias partes do Brasil, em Taubaté (SP), no dia 16 de maio. Os profissionais da imprensa conferiram de perto as operações do programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas, visitando a Central de Recebimento e a fábrica da Campo Limpo Reciclagem.
Durante o evento, os jornalistas conheceram a história do Sistema e o seu impacto ao meio ambiente e à sociedade. O grupo acompanhou o trajeto dos materiais pós-consumo, desde o momento em que chegam em uma unidade de recebimento até a transformação em novas embalagens e tampas, na recicladora.
“Foi uma ação muito especial na qual destacamos aos jornalistas o papel fundamental que o nosso programa de logística reversa desempenha na destinação correta de resíduos sólidos, além de promover a conscientização ambiental. Acreditamos que a imprensa pode ser uma grande parceira, ao divulgar informações precisas e transparentes sobre nossas iniciativas”, ressalta Marcelo Okamura, presidente do inpEV, que acompanhou o grupo e esclareceu seus principais questionamentos.
“Essa visita nos mostrou a importância da gestão sustentável das embalagens vazias de defensivos no setor agropecuário e nos deixou inspirados pelo compromisso e dedicação do time do inpEV. Agradecemos pela hospitalidade e pela valiosa oportunidade de aprendizado”, afirmou Adeilton Silva, repórter do Agro Sertão (RN) que esteve presente ao evento.
Equipe do Instituto reforçou a importância da destinação ambientalmente correta das embalagens vazias de defensivos agrícolas
Com o objetivo de reforçar a importância da devolução adequada das embalagens vazias de defensivos agrícolas e difundir informações sobre o Sistema Campo Limpo, o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) marcou presença no AgroBalsas 2024 – um dos maiores eventos de agronegócio do Maranhão – que ocorreu de 13 a 18 de maio, na Fazenda Sol Nascente, em Balsas (MA).
No evento, representantes do Instituto estiveram em estande em parceria com a Agência Estadual de Defesa Agropecuária (AGED) e Governo do Maranhão. A equipe do inpEV, entidade gestora do Sistema Campo Limpo, divulgou materiais informativos referentes aos procedimentos para a devolução correta de embalagens vazias, como a tríplice lavagem e agendamento eletrônico.
“Foi uma ótima oportunidade para reforçarmos o nosso compromisso com a sustentabilidade, chamando a atenção do público presente para a destinação ambientalmente correta dos materiais pós-consumo”, destaca Ana Telma Maia, coordenadora Regional Institucional do inpEV.
Durante a 20ª edição do AgroBalsas, que recebeu cerca de 170 mil visitantes, foram apresentadas diversas inovações e tecnologias voltadas ao campo. Estima-se que, neste ano, o evento superou R$ 3,2 bilhões em negócios. A feira ocorre anualmente e reúne instituições de grande relevância, empresários, produtores rurais, pecuaristas, educadores, estudantes, comercio varejistas, prestadores de serviços, dentre outros.
Para cerca de 200 alunos, Marcelo Okamura destacou a importância da sustentabilidade no agro e o case de sucesso do Sistema Campo Limpo
O presidente do inpEV, Marcelo Okamura, ministrou uma palestra na segunda-feira (15/4) para cerca de 200 alunos ingressantes do curso de Engenharia Agronômica da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo (USP), em Piracicaba (SP). Marcelo reforçou a importância da sustentabilidade no agro, evidenciando o Sistema Campo Limpo como um case mundial de sucesso em economia circular.
Em sua apresentação, Marcelo mostrou como o Sistema se consolida como o “ESG na prática” da indústria fabricante de defensivos agrícolas. O gestor destacou a capilaridade, o funcionamento e os resultados do programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias de defensivos.
“É essencial que os alunos que ingressam nesse importante curso tenham uma abordagem referente a práticas sustentáveis no agro. Foi uma ótima oportunidade de destacarmos o Sistema Campo Limpo, que tanto orgulha o nosso país”, completou o presidente do inpEV.
No dia 2 de maio, Marcelo também ministrará palestra para estudantes do primeiro ano de Agronomia da Faculdade Dr. Francisco Maeda (FAFRAM), em Ituverava, no interior de São Paulo. O presidente irá falar sobre sua carreira, ESG e Sistema Campo Limpo.
O norte do estado contará com unidade moderna em Carazinho, gerida pelo inpEV, que atenderá 200 munícipios da região
São Paulo, abril de 2024 – O Rio Grande do Sul está ampliando a sua estrutura para a devolução adequada de embalagens vazias de defensivos agrícolas. A ação contribui para a sustentabilidade no agro e a redução do impacto ambiental. Para isso, o município de Carazinho, no norte do estado, acaba de inaugurar uma nova e moderna central de recebimento desses materiais. A unidade será gerida pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), entidade gestora do Sistema Campo Limpo e responsável legal pela destinação ambientalmente correta dessas embalagens.
A Central atenderá 200 municípios da região e deve receber cerca de 1.000 toneladas de embalagens por ano. Com essa nova estrutura de devolução, o Rio Grande do Sul passa a contar com 10 centrais e 39 postos de recebimentos ligados ao Sistema. Só em 2023, o estado foi responsável pela destinação ambientalmente correta de 5.208 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas.
“A unidade conta com o apoio dos revendedores e cooperativas da região, que representam um elo fundamental do sistema de logística reversa. Sem o envolvimento deles e toda a comunicação e promoção relacionadas à devolução das embalagens vazias, não teríamos um sistema bem-sucedido e que segue se ampliando no estado”, destaca Antonio Carlos do Amaral, Gerente de Operações do inpEV.
A Central passou por todo o processo de licenciamento ambiental da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM) e de licenças municipais, cumprindo todos os requisitos legais para obter a autorização de operação. A sua construção foi totalmente otimizada em seu layout, mais adequado para reduzir a movimentação dos materiais e melhorar a performance operacional, além de cuidados com a ergonomia dos colaboradores e agricultores atendidos.
Saiba mais sobre as Centrais de recebimento de embalagens
As centrais de recebimento têm área mínima de 160 m2e são geridas por associações de distribuidores, cooperativas ou pelo inpEV. São responsáveis pelo recebimento, inspeção e classificação de embalagens lavadas e não lavadas; emissão de recibo confirmando a entrega dos materiais pelos agricultores; compactação das embalagens; e emissão de ordem de coleta para que o inpEV providencie o transporte para o destino (reciclagem ou incineração).