O que acontece com uma embalagem vazia de defensivo agrícola depois que você a devolve? A jornada passo a passo

O Brasil possui um dos sistemas mais avançados do mundo para a destinação correta de embalagens vazias de defensivos agrícolas. O Sistema Campo Limpo, referência mundial, que envolve diferentes atores da cadeia agrícola e garante que essas embalagens tenham um destino sustentável e seguro.

Mas o que acontece com uma embalagem depois que o Agricultor a devolve? Vamos acompanhar esse processo passo a passo.

1. A responsabilidade do agricultor

Tudo começa com o agricultor, que tem um papel essencial na logística reversa. Ele deve:

  • Lavar as embalagens (por tríplice lavagem ou lavagem sob pressão) no momento do uso do produto.
  • Armazená-las corretamente em local seguro até a devolução.
  • Levar até um ponto de recebimento autorizado, encontrado pelo site
  • Guardar o comprovante de devolução, que pode ser solicitado em fiscalizações.

Hoje, 1,8 milhão de propriedades rurais no Brasil participam desse processo, garantindo que embalagens sejam destinadas corretamente.

2. Devolução nos canais de distribuição

Unidade de Recebimento
Crédito: inpEV

Após a limpeza e armazenamento adequado, o próximo passo é a devolução. Os mais de 4.500 canais de distribuição espalhados pelo país são responsáveis por:

  •  Indicar os locais corretos de devolução.
  •  Dispor de unidades de recebimento, como centrais e postos.
  •  Emitir o comprovante de devolução para o produtor.
  •  Educar e conscientizar sobre a importância da logística reversa.

Além das unidades fixas, o Sistema também conta com os Recebimentos Itinerantes, que levam pontos de coleta até regiões mais remotas do país, facilitando o acesso dos produtores rurais ao descarte adequado. Ao longo do ano, mais de 4,5 mil ações são realizadas em parceria com associações locais, ampliando a cobertura e reforçando o compromisso com a logística reversa.

3. Triagem nas centrais e postos de recebimento

Crédito: inpEV

As embalagens vazias entregues nos pontos de coleta são separadas de acordo com o tipo e condição:

Lavadas corretamente: seguem para a reciclagem.

Não laváveis: encaminhadas para incineração segura.

As centrais e postos garantem que cada embalagem siga o caminho correto, evitando danos ambientais.

4. Destino final: reciclagem ou incineração segura

Depois da triagem, as embalagens podem seguir dois caminhos:

Reciclagem – O material é enviado para indústrias recicladoras, onde se transforma em novos produtos, como conduítes, tampas de baterias e novas embalagens de defensivos agrícolas.

Incineração segura – Embalagens que não podem ser recicladas são enviadas para incineradoras certificadas, eliminando resíduos sem impactos ao meio ambiente.

5. O papel de cada elo na responsabilidade compartilhada

A logística reversa só é eficiente porque envolve toda a cadeia agrícola. A Lei Federal nº 14.785/00 foi essencial para estruturar o Sistema Campo Limpo, estabelecendo a responsabilidade compartilhada pela destinação correta das embalagens. Com essa regulamentação, o inpEV conseguiu gerenciar o processo de forma eficiente, transformando o sistema em um modelo sustentável e escalável, reconhecido como referência no Brasil e no mundo.

A indústria recebe as embalagens vazias devolvidas, dá a destinação correta e investe na conscientização.
O poder público licencia as unidades de recebimento, fiscaliza o funcionamento do Sistema e promove ações educativas.
Os canais de distribuição garantem que os produtores rurais tenham locais acessíveis para devolver as embalagens com segurança.

Os agricultores são os responsáveis pela correta devolução

6. Economia circular e os novos produtos da reciclagem

Embalagens
Crédito: inpEV

Graças ao Sistema Campo Limpo, mais de 800 mil toneladas de embalagens já tiveram a destinação correta no Brasil. A reciclagem dessas embalagens dá origem a novos produtos como:

  • Conduítes para fiação elétrica.
  • Barricas para descarte de lixo hospitalar.
  • Tampas de bateria automotiva.
  • Novas embalagens de defensivos agrícolas.

O ciclo se fecha, garantindo sustentabilidade, segurança e responsabilidade ambiental para toda a cadeia do agronegócio.

Cada devolução faz a diferença

O Brasil é referência mundial em logística reversa de embalagens agrícolas. Esse sucesso só acontece porque produtores rurais, distribuidores, indústrias e governo trabalham juntos.

Agora que você conhece o caminho das embalagens, faça parte dessa corrente: devolva corretamente e contribua para um futuro mais sustentável.

Confira este conteúdo sobre o PEA Campo Limpo e veja como a educação ambiental está formando novas gerações mais conscientes e engajadas com a preservação do meio ambiente!

inpEV participa: Tecnoagro 2025 – A maior feira de tecnologia agrícola da região norte e nordeste do Mato Grosso do Sul   

Participação no evento reforça o compromisso do setor agrícola com a sustentabilidade e a importância da logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas, realizada pelos elos que compõem o Sistema Campo Limpo 

Equipe do Evento com Hamilton Rondon (Coordenador Regional Institucional inpEV), Vânia Melo (Presidente do CREA-MS), Rogério Beretta (Secretário Executivo SEMADESC) e Lúcio Lagemann (Assessor de Logística) no estande oficial de 2025

A 27ª edição da Tecnoagro 2025, maior feira de tecnologia agrícola da região norte e nordeste do Mato Grosso do Sul, reuniu na sede da Fundação Chapadão, em Chapadão do Sul, os principais atores do agronegócio brasileiro, destacando a importância da sustentabilidade e da responsabilidade compartilhada no setor. O evento contou com a participação do inpEV em estande feito em parceria com o CREA-MS, Mútua-MS e Andav, e foi essencial para reforçar o compromisso do Instituto com a logística reversa e a correta destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas. 

“Neste ano, a Tecnoagro contou com a presença de mais de 100 expositores e mais de 200 marcas representadas. A expectativa foi de que se tornasse um verdadeiro ponto de negócios e de difusão de tecnologia. Esperávamos que o público que participou do evento saísse com muito conhecimento e que diversas negociações se concretizassem. Aproveitando o momento, vale ressaltar que o setor agro evoluiu nos últimos anos, sempre com foco na sustentabilidade. A meta foi produzir mais na mesma área, sem expandir as fronteiras agrícolas, garantindo a proteção e a preservação ambiental.”  comenta Ilton Henrichsen, Presidente da Fundação Chapadão. 

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Governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel em encontro com Hamilton Rondon (Coordenador Regional Institucional inpEV), Vânia Melo (Presidente do CREA-MS) e Ilton Henrichsen (Presidente da Fundação Chapadão) 

Segundo Hamilton Rondon, coordenador regional institucional do inpEV, a interação entre os diferentes elos da cadeia é essencial para o sucesso do sistema. “Participamos no Tecnoagro 2025 e conversamos com todos os elos da cadeia, sejam os produtores rurais, sejam os revendedores, as cooperativas, os fabricantes e o próprio poder público. Hoje cada um com a sua devida responsabilidade, no que chamamos de responsabilidades compartilhadas. Cada um falando um pouco do seu trabalho e mostrando o porquê de o Brasil ser referência mundial na destinação final das embalagens vazias de defensivos agrícolas”, destacou. 

Sustentabilidade como diferencial competitivo 

O prefeito de Chapadão do Sul, Walter Schlatter, reforçou a importância da sustentabilidade para a competitividade do agronegócio brasileiro. “Esse programa é fundamental para o sucesso do agronegócio brasileiro. Hoje, temos que produzir com sustentabilidade. Com isso, abrimos fronteiras e conseguimos colocar nossos produtos em qualquer país do mundo. O Brasil e os produtores estão de parabéns, pois o Sistema Campo Limpo é uma referência mundial”, afirmou. A abertura da Tecnoagro 2025 também contou com a presença de importantes autoridades, incluindo o governador do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, os deputados estaduais Júnior Moque e Pedro Lúcia Neto, além de Jaime Verruck, Marcelo Bertoni e demais líderes do setor agropecuário. 

Sistema Campo Limpo: eficiência e compromisso ambiental 

O Secretário Executivo da SEMADESC – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul Rogério Thomitão Beretta, ressaltou a eficiência do Sistema Campo Limpo. “O Sistema Campo Limpo é um dos mais eficientes do Brasil, com níveis de retorno de embalagem acima de 95%. É um modelo que normatiza todos os elos da cadeia, garantindo a correta destinação das embalagens vazias”, pontuou. 

Lucas Galvan, Superintendente da FAMASUL – Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul e do SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural destacou o papel do SENAR na disseminação de boas práticas. “No SENAR, atendemos hoje 10 mil produtores com assistência técnica, e os conceitos do Sistema Campo Limpo são fundamentais para garantir que os produtores realizem a logística reversa corretamente. O Mato Grosso do Sul, além de ser um estado produtivo, também é um exemplo em descarte correto de embalagens”, afirmou. 

O Secretário de Estado do Mato Grosso do Sul Jaime Verruck com Hamilton Rondon (Coordenador Regional Institucional inpEV) e Vânia Melo (Presidente do CREA-MS)  

A presidente do CREA-MS, Vânia Melo, enfatizou a parceria entre Crea-MS, a Mútua -MS e o inpEV. “Essa parceria existe há bastante tempo, principalmente na área da agronomia, buscando trazer informação e conhecimento para os nossos profissionais e para a sociedade. Eventos como o Tecnoagro são fundamentais para disseminar essas práticas.” 

Engajamento do setor e sucesso do programa 

Tecnoagro
Participantes da 27ª Edição posam com Olímpio, personagem que simboliza o trabalho realizado pelo Sistema Campo Limpo 

De acordo com Pompilio Rocha, Vice-presidente da Fundação Chapadão, o engajamento de todos os elos da cadeia para o sucesso do programa é essencial. “O agricultor entendeu que precisa fazer sua parte e garantir o destino correto das embalagens. Se não houvesse essa parceria entre produtores, revendas, indústrias e o sistema de recebimento, não teríamos o êxito que temos hoje”, concluiu. 

A Tecnoagro 2025 reuniu mais de 15 mil pessoas durante os três dias de evento e, além de destacar as tecnologias do setor, reafirmou a importância da sustentabilidade e da responsabilidade compartilhada no agronegócio, consolidando o Brasil como referência mundial na gestão e destinação correta de embalagens vazias de defensivos agrícolas. 

Tecnoagro
27ª edição da Tecnoagro 2025 reuniu mais de 15 mil participantes durante três dias de feira

Mulheres no Sistema Campo Limpo: A força feminina na logística reversa

A presença feminina no setor cresce a cada dia, promovendo mais inovação, inclusão e sustentabilidade no agronegócio

Sistema Campo Limpo

O agronegócio, fundamental para a economia brasileira e para o desenvolvimento sustentável do país, tem passado por um processo de transformação ao longo dos anos. Tradicionalmente dominado por homens, o setor agora vivencia uma crescente e importante participação feminina, com mulheres ganhando destaque em funções chave, desde a produção até a criação de políticas públicas. No Sistema Campo Limpo, a transformação é cada vez mais visível, refletindo a importância de uma abordagem mais inclusiva e comprometida com a sustentabilidade.

Essa mudança de cenário é exemplificada pela trajetória de mulheres como Rosângela Aparecida da Silva, operadora da unidade de recebimento do inpEV em Araraquara, São Paulo. Com mais de 12 anos de experiência no setor, ela se tornou uma peça fundamental na logística reversa, um dos pilares do Sistema Campo Limpo. Ao longo de sua carreira, Rosângela tem sido um exemplo de como, com dedicação e trabalho árduo, é possível quebrar barreiras em um ambiente predominantemente masculino.

Rosângela iniciou sua jornada no inpEV como auxiliar de limpeza, e, com o tempo, foi ganhando novas responsabilidades, sempre se destacando pela sua vontade de aprender. “O operador líder da época precisava de apoio para separar embalagens, e após um período de experiência, fui crescendo e me desenvolvendo dentro do Instituto”, compartilha.

Foto: Rosângela em Ação atuando com as embalagens vazias na Unidade de Recebimento de Araraquara, em São Paulo

Embora a trajetória de Rosângela tenha sido marcada por desafios, ela sempre acreditou que o importante era se destacar pela qualidade de seu trabalho, e não pelo seu gênero. “Nunca precisei provar que era tão boa quanto os homens. O que importa é o compromisso com o trabalho e a qualidade que ele entrega”, afirma.

Hoje, ela observa com satisfação o crescimento da presença feminina no setor e as transformações positivas que isso traz. No entanto, ainda existem momentos em que a surpresa aparece, como quando motoristas mulheres chegam para fazer entregas. “Alguns colegas ficam espantados, mas eu sempre digo: elas tiraram a habilitação como qualquer pessoa, podem dirigir caminhão, avião, o que quiserem!”, brinca com um sorriso.

Rosângela acredita que, para as mulheres que querem seguir essa trajetória, o mais importante é aceitar os desafios. “O trabalho é difícil, mas gratificante. Se você tem interesse, vá em frente. Acredite em seu potencial e mostre o que somos capazes de fazer”, incentiva.

Ela também sente muito orgulho de fazer parte do inpEV, especialmente pela forma como suas ideias são ouvidas e valorizadas. “Aqui, nossas contribuições são levadas a sério, o que faz toda a diferença para o nosso crescimento e para o impacto que podemos causar”, comenta.

A história de Rosângela reflete uma realidade cada vez mais comum no agronegócio e no Sistema Campo Limpo: a força feminina é uma força transformadora. Com seu trabalho, Rosângela inspira outras mulheres a conquistarem seu espaço e a contribuírem para um setor mais sustentável, inclusivo e inovador.

Foto: Rosângela durante o #DNCL2024 com a coordenadora Bianca Costa e equipe da unidade de recebimento em Araraquara, São Paulo

Mulheres na sustentabilidade: o crescente protagonismo feminino no setor agrícola 

Com atuação em diversas frentes do setor, mulheres ganham espaço e impulsionam práticas sustentáveis na agricultura 

Deisi Nicolao - Mulheres na sustentabilidade
Deisi Nicolao

O agronegócio, um dos pilares da economia brasileira, tem passado por uma transformação significativa nos últimos anos, impulsionada pela crescente presença feminina em diversas áreas do setor. Mulheres vêm assumindo papéis de liderança, gestão e operação, desafiando estereótipos e reforçando sua contribuição para um agro mais inovador e sustentável. Nesse contexto, a sustentabilidade também se destaca como fator essencial para o futuro do agronegócio, e o Sistema Campo Limpo, em parceria com a COTRIJAL, desempenha um papel fundamental nesse processo. Como elo da cadeia agrícola, a cooperativa atua diretamente na destinação correta de embalagens vazias de defensivos agrícolas, promovendo a logística reversa e garantindo que as práticas ambientais sejam seguidas com responsabilidade. 

Para Deisi Nicolao, coordenadora de meio ambiente da Cooperativa Agropecuária e Industrial (COTRIJAL), fazer parte desse setor e contribuir para seu desenvolvimento sustentável é motivo de orgulho. “O agro desempenha um papel essencial no fornecimento de alimentos para o Brasil e para o mundo. Fazer parte desse setor, garantindo que ele se desenvolva de forma sustentável por meio de iniciativas como a logística reversa, é uma grande conquista para todas nós”, destaca. 

No setor agropecuário, a sustentabilidade é um pilar fundamental para garantir o equilíbrio entre produção e preservação ambiental. Como coordenadora de meio ambiente da Cotrijal, Deisi Nicolao desempenha um papel essencial na implementação de práticas responsáveis dentro do agronegócio. A atuação feminina em áreas estratégicas, como a gestão de resíduos e o incentivo a programas como o Sistema Campo Limpo, fortalece a visão de um setor cada vez mais sustentável e comprometido com o futuro. 

A ampliação da participação feminina reforça a equidade de gênero e impulsiona a inovação dentro das propriedades rurais e empresas do setor. “As mulheres estão envolvidas em diferentes frentes do agronegócio, desde o trabalho operacional até a gestão e a tomada de decisões estratégicas. O protagonismo feminino fortalece o setor e traz novas perspectivas para os desafios da agricultura moderna”, afirma. 

Nos últimos anos, muitas mulheres passaram a ocupar espaços antes dominados por homens, seja na administração de propriedades familiares, no desenvolvimento de tecnologias agrícolas ou na coordenação de grandes projetos. “A competência feminina está presente em todas as etapas do agro: no planejamento, na gestão da propriedade, nas áreas técnicas. Esse crescimento reflete um movimento global de valorização do talento e da diversidade no setor”, pontua Deisi. 

Além do impacto direto na produtividade, a presença feminina no agro também inspira e incentiva novas gerações. “Ainda há um longo caminho a percorrer, mas cada mulher que conquista seu espaço no setor abre portas para muitas outras. Estar no agro há mais de 15 anos é, para mim, um grande orgulho. Acredito que minha trajetória, assim como a de tantas outras mulheres, serve como exemplo de que somos capazes e temos muito a contribuir para o futuro do agronegócio”, finaliza. 

Com essa transformação em curso, o agro se torna um setor cada vez mais inclusivo e preparado para enfrentar os desafios da produção sustentável, da inovação e da segurança alimentar. E, sem dúvida, as mulheres terão um papel fundamental nesse futuro. 

Mulheres no agro: desafios, conquistas e o futuro da agronomia

A presença feminina no agronegócio cresce a cada ano, impulsionando inovação, sustentabilidade e novas perspectivas para o setor

Glaucy Ortiz - Mulheres no agro
Glaucy Ortiz

O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, essencial para a segurança alimentar e o desenvolvimento sustentável do país. Apesar de historicamente dominado por homens, o setor tem vivenciado uma crescente participação feminina, com mulheres assumindo posições estratégicas em diversas áreas, da produção à formulação de políticas públicas. Nesse cenário, a sustentabilidade também se torna um fator crucial para o futuro do agro, e o Sistema Campo Limpo, em parceria com a IAGRO/MS, desempenha um papel fundamental. Responsável pela fiscalização agropecuária e defesa sanitária, a IAGRO/MS assegura a qualidade dos insumos agrícolas e fortalece a logística reversa, garantindo a destinação correta de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Sua atuação reforça o compromisso do setor com a economia circular e práticas ambientalmente responsáveis, contribuindo para um agronegócio mais eficiente e sustentável.

Entre as profissionais que têm se destacado nesse cenário, Glaucy Ortiz, engenheira agrônoma há 25 anos, é um exemplo da ascensão feminina no agro. Sua trajetória começou com um teste vocacional que revelou seu interesse por ciências exatas e biológicas. “No início do curso, minha vocação se consolidou. Com as experiências agropecuárias, meu horizonte profissional se ampliou ainda mais”, relembra. Hoje, sua atuação na fiscalização agropecuária contribui diretamente para um setor mais seguro e alinhado às boas práticas ambientais.

A engenharia agronômica é uma das áreas-chave para garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade do agronegócio, e mulheres como Glaucy Ortiz desempenham um papel cada vez mais relevante nesse cenário. Com uma trajetória consolidada na fiscalização agropecuária, sua atuação contribui diretamente para a qualidade e segurança dos insumos e produtos agrícolas. Esse comprometimento reflete a importância de um setor bem regulamentado e alinhado a práticas sustentáveis, como as promovidas pelo Sistema Campo Limpo, essencial para a economia circular no agronegócio.

Atualmente, Glaucy atua como fiscal estadual agropecuária na Agência Estadual de Inspeção e Defesa Sanitária Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (IAGRO/MS), onde trabalha na vigilância e fiscalização em defesa sanitária agropecuária. Para ela, a presença feminina no setor tem um impacto significativo. “As mulheres trazem um olhar mais detalhista, uma visão multifocal e criativa, contribuindo para um agro mais inclusivo e conectado com a realidade das famílias brasileiras”, destaca.

O crescimento feminino na agronomia é visível. “Quando me formei, apenas 10% da turma era composta por mulheres. Hoje, elas ocupam cada vez mais espaços, tanto na academia quanto no mercado de trabalho, assumindo papéis estratégicos e de liderança”, afirma Glaucy.

Além disso, ela acredita que as mulheres promovem mudanças estruturais no setor. “Somos mais empreendedoras, buscamos qualificação constante e trabalhamos de forma colaborativa. Isso impacta diretamente a qualidade de vida das pessoas ao nosso redor e inspira novas gerações a enxergar o agronegócio como um setor acessível e inclusivo.”

Com dedicação, inovação e resiliência, profissionais como Glaucy Ortiz mostram que o futuro do agronegócio será cada vez mais diverso e sustentável, abrindo caminho para novas conquistas femininas no setor.

10 coisas que você não sabia sobre a logística reversa de embalagens vazias no Brasil 

A logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas é um dos maiores cases de sucesso da reciclagem no Brasil! Mas tem muita coisa que pouca gente sabe sobre esse Sistema referência em logística reversa. O inpEV te conta.  

Fonte: inpEV

Confira:

1. O Brasil é referência mundial no assunto! 🌎

Nosso país tem um dos sistemas de logística reversa de embalagens mais eficientes do mundo, com 100% das embalagens vazias de defensivos agrícolas sendo corretamente destinadas. Um exemplo de sucesso!

2. Mais de 800 mil toneladas de embalagens vazias já foram destinadas de forma ambientalmente correta

Desde a criação do Sistema Campo Limpo, em 2002, mais de 800 mil toneladas de embalagens já foram enviadas para reciclagem ou incineração segura. Para entender o tamanho dos resíduos sólidos que são retirados do meio ambiente, essa quantidade representa o peso de 700 monumentos iguais ao monumento do Cristo Redentor, localizado na capital do Rio de Janeiro.

3. O Sistema Campo Limpo revolucionou a logística reversa no Brasil

Criado em 2002, o Sistema Campo Limpo trouxe organização e responsabilidade para a destinação correta de embalagens vazias de defensivos agrícolas. Por meio da colaboração entre produtores, fabricantes, distribuidores e autoridades, o Sistema tornou-se um modelo de sucesso, garantindo mais segurança ambiental e avanços positivos em reciclagem.

4. As embalagens recicladas viram produtos novos

Sabe aquelas embalagens vazias que voltam para o Sistema? Elas podem ser transformadas em tubos de esgoto, conduítes, barricas para lixo tóxico e até mesmo em novas embalagens para defensivos agrícolas.

Fonte: inpEV

5. Responsabilidade compartilhada garante o Sucesso do Sistema

A logística reversa só funciona porque todos os elos da cadeia cumprem seu papel: os produtores rurais lavam, inutilizam e devolvem as embalagens vazias, os canais de distribuição garantem pontos de recebimento, a indústria financia o processo e o governo fiscaliza. Essa colaboração é essencial para manter a economia circular funcionando em um país como o Brasil, de dimensões continentais.

6. A devolução das embalagens vazias é obrigatória ️

De acordo com a legislação brasileira (Lei 14.785/00) todos os agricultores devem devolver as embalagens vazias nas unidades de recebimento em até um ano após a compra. Não seguir essa regra pode gerar multas e penalidades, além de desfavorecer os excelentes impactos positivos que os elos da cadeia alcançam juntos todos os anos.

7. O Sistema Campo Limpo tem 411 unidades de recebimento

Com 411 unidades espalhadas por todo Brasil, fica fácil para os produtores rurais destinarem corretamente suas embalagens vazias. Além disso, para atender as regiões mais remotas, são realizados mais de 4.500 recebimentos itinerantes realizados todos os anos, contribuindo para a destinação adequada das embalagens vazias, mesmo em locais de difícil acesso.

Fonte: inpEV

8.  Há um Dia Nacional para celebrar os resultados coletivos desse trabalho

No dia 18 de agosto, comemoramos o “Dia Nacional do Campo Limpo”, reconhecendo o esforço de todos os envolvidos na logística reversa e na conservação ambiental. Trata-se de uma data oficial e presente no calendário brasileiro e, além desta, inúmeros estados brasileiros também instituem suas datas para reforçar o trabalho referência e celebrar os resultados dos elos da cadeia agrícola.

Fonte: inpEV

9. Excelência na destinação de embalagens

As centrais de recebimento gerenciadas pelo inpEV alcançaram um marco histórico com a certificação ISO 9001 em 52 unidades, garantindo ainda mais eficiência e qualidade no processo de destinação das embalagens vazias de defensivos agrícolas.

10. A logística reversa é um esforço coletivo pelo meio ambiente

Com a participação de todos os elos da cadeia e o engajamento de pessoas em todo o Brasil, a logística reversa das embalagens vazias transforma responsabilidade compartilhada em impacto positivo. Juntos, garantimos uma produção agrícola mais sustentável e a preservação do meio ambiente para as futuras gerações.

Agora que você já sabe tudo isso, que tal compartilhar essa informação e ajudar a espalhar essa ideia, seguindo e compartilhando conteúdos de nosso Site, Canal do YouTube e em mídias sociais?

Inovação impulsiona o futuro do agronegócio, diz Julliane Fuscaldi, da Corteva, ao Portal do Sistema Campo Limpo 

Especialista em Stewardship para Proteção de Cultivos, Julliane Fuscaldi detalha as iniciativas da empresa para aliar tecnologia, boas práticas agrícolas e consciência ambiental, promovendo um setor mais eficiente e responsável 

Julliane Fuscaldi - Corteva

Na primeira entrevista do ano para o Portal do Sistema Campo Limpo, batemos um papo exclusivo com Julliane Fuscaldi, Especialista de Stewardship para Proteção de Cultivos da Corteva Agriscience. Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal de Viçosa, possui mais de 11 anos de atuação na indústria agrícola e seu trabalho consiste na gestão responsável do produto em todo seu ciclo de vida, garantindo a excelência em todos os processos, protocolos, políticas da companhia, legislações, para que entregue um produto de qualidade na ponta, além de trabalhar com parceiros e clientes externos na capacitação e conscientização para adesão de boas práticas agrícolas e uso adequado dos produtos e tecnologias.  

A Corteva Agriscience é empresa global agrícola e uma das maiores empresas de inovação em Agricultura, desenvolvendo soluções de proteção de cultivos e sementes, elevado envolvimento com o cliente e execução operacional para fornecer soluções lucrativas para os principais desafios agrícolas do mundo.  

Confira abaixo a entrevista. 

1-) Como a Corteva Agriscience alia inovações de Proteção de Cultivos com práticas sustentáveis e produtividade? 

O propósito da Corteva como empresa é enriquecer a vida daqueles que produzem e que consomem, garantindo o progresso para as próximas gerações. Sendo assim, nosso propósito está muito conectado com as questões de sustentabilidade e produtividade. A Corteva tem a aspiração de ser líder de soluções sustentáveis e inovadoras dos agricultores de todo o mundo.  

Investimos em inovação tecnológica para oferecer o mais completo portfólio do mercado e isso envolve desenvolver os melhores produtos, com melhor aproveitamento de ativo por embalagem, o que reduz as questões de embalagem e otimiza a logística reversa, maior performance agronômica e o menor impacto ambiental. Além disso, a Corteva também investe em programas de capacitação técnica focados nas boas práticas agrícolas de aplicação de defensivos agrícolas, com o objetivo de otimizar recursos, promover responsabilidade nas aplicações e, consequentemente, gerar uma sustentabilidade para o agronegócio como um todo.  

2-) Quais ações de conscientização ou programas em prol do meio ambiente pode destacar? 

Não oferecemos apenas produtos e serviços de alta qualidade ao mercado, vamos além: a Corteva investe muito na integridade e no manejo adequado de seus produtos e tecnologias. Para isso, contamos com uma área de boas práticas agrícolas que possuem programas de capacitação técnica e programas de conscientização socioambiental, voltados para a comunidade.  

No pilar de capacitação técnica, temos dois grandes projetos: Expedição de agricultura para a vida, um treinamento itinerante, onde de um caminhão vira uma sala de aula e aborda, nos quatro cantos do Brasil e do Paraguai, os temas de manejo integrado de pragas, manejo integrado de plantas daninhas, manejo integrado de doenças, tecnologia de aplicação e segurança ao trabalhador. Em paralelo, também temos o Programa de Aplicação Responsável, que tem o objetivo de disseminar as boas práticas na aplicação de defensivos agrícolas, com foco no aplicador, na pessoa que está trabalhando realmente no campo.  

Nosso objetivo é aumentar cada vez mais a conscientização e incentivar a adoção de práticas sustentáveis e melhorar a sustentabilidade nas operações. Para rodar todos esses projetos, temos muitos equipamentos e inovações, como os óculos de realidade virtual, simulador de deriva, analisador de partículas, equipamentos que trazem interatividade e dinamismo com o público para facilitar o aprendizado.  

Outro pilar importante, sobre conscientização, eu destaco três projetos: o Corteva Escola, que foca em crianças e promove a valorização do estilo de vida agrícola e do papel do agricultor e do pecuarista no Brasil. O Corteva Natureza, um projeto que promove a conscientização da comunidade sobre a importância da biodiversidade e da sustentabilidade na produção de alimentos, onde são tratadas várias temáticas: a reciclagem e a conservação de nascentes de áreas de proteção ambiental. Também destaco o Mulheres no Campo, projeto que reconhece o papel da mulher, reforça sua importância e incentiva cada vez mais a participação feminina no campo.  

Outro programa que a Corteva possui é o Prospera, programa que oferece acesso para as melhores tecnologias e práticas para produção de milho com alta produtividade para pequenos produtores do Nordeste. O fomento da adoção de tecnologias e capacitação dos pequenos agricultores contribui para a melhoria de condição de vida dessas famílias e das comunidades que estão no entorno.  

3-) O que representa para Corteva Agriscience integrar o Conselho Diretor do inpEV e como essa atuação fortalece ações de sustentabilidade?  

Fazer parte do Conselho Diretor do inpEV é um compromisso com o desenvolvimento das práticas sustentáveis reais e uma forma de gerenciar os recursos de maneira mais eficaz em benefício da agricultura. O Conselho Diretor do inpEV é um grande exemplo de governança porque são vários representantes de grandes empresas que se uniram, que trabalham juntos, para a melhoria contínua do Sistema Campo Limpo, com foco sempre em garantir melhores práticas no campo, o cumprimento das exigências legais e contribuir cada vez mais para uma agricultura mais sustentável. 

4-) Como integrantes do Sistema Campo Limpo, qual avaliação que vocês fazem do marco das 800 mil toneladas de defensivos agrícolas destinados de maneira ambientalmente correta desde 2002?  

Sempre que eu falo do inpEV eu digo que o Instituto é uma referência não apenas para o setor, mas para o mundo e para nossa própria vida pessoal. Sempre ouvimos muitos mitos sobre o agronegócio e temos que divulgar cada vez mais esses números marcantes. Quando falamos sobre 100% de efetividade na destinação das embalagens vazias, em um sistema auditável, é realmente algo muito impactante. Resultado de um Sistema que foi implementado ao longo do tempo com muita disciplina e planejamento. Importante mencionar que esse sucesso só é possível porque cada integrante da cadeia de suprimento cumpre rigorosamente suas responsabilidades. Desde o agricultor que faz a tríplice lavagem e entrega as embalagens no local correto, os canais de distribuição e as cooperativas que indicam o local e trabalham na conscientização dos agricultores, a indústria fabricante, representada pelo inpEV, na destinação adequada e conscientização, e por fim, o poder público que fiscaliza e está junto com o setor.  

5-) Quais são os desafios para que as grandes empresas consigam acompanhar e contribuir a expansão do agronegócio brasileiro? 

Acreditamos que o caminho é sempre por meio da inovação, que deve estar aliada com os desafios do produtor. A Corteva é uma empresa de P&D e investe muito em inovação e isso tem ajudado a superar os desafios do setor. Investimos US$4 milhões por dia e isso corrobora com a visão da Corteva de que esse investimento é a solução para trazer cada vez mais ferramentas para apoiar esse agricultor. Sobre as ferramentas, podemos destacar: biotecnologia para sementes, soluções de proteções de cultivos cada vez mais sustentáveis, produtos biológicos e tudo focado no próprio agricultor para que ele obtenha a máxima produtividade com sustentabilidade. Graças a inovação, o Brasil hoje tem diversas ferramentas para consolidar sua liderança agrícola e a Corteva segue trabalhando sempre para fornecer aos agricultores novas ferramentas e novas soluções.  

6-) Você participou em 2024 da banca avaliadora do concurso de redação e desenho do Programa de Educação Ambiental (PEA) Campo Limpo. Nos conte um pouco sobre essa experiência.   

Tenho que parabenizar o inpEV por esse trabalho. É uma iniciativa fantástica, que incentiva aos mais novos a adoção de práticas sustentáveis. Além de ensinar de maneira divertida, desperta nas crianças a conscientização ambiental e as torna cada vez mais disseminadoras dessas boas práticas no dia a dia. Temos que trabalhar muito a conscientizações das novas e futuras gerações porque eles serão os disseminadores das sementinhas no mundo como um todo. Participar da banca foi muito gratificante e desafiador.  

Digo que foi desafiador porque recebemos trabalhos incríveis, de todo o Brasil, e foi muito difícil escolher um único vencedor. Além disso, compartilhar esse desafio com grandes profissionais me trouxe muito prazer porque tive o privilégio de ver de perto o trabalho do inpEV, o comprometimento com o tema de sustentabilidade e o engajamento dos professores e das escolas. Senti um quentinho gostoso no coração ao ver esse trabalho tomar todo esse Brasil. Estamos no caminho certo porque educar essas crianças é investir em um futuro promissor.  

7-) Espaço aberto para considerações finais. 

Nosso setor é um mercado dinâmico e que muda todos os dias. Apenas a inovação e as mudanças são as únicas constantes. Devemos nos adaptar cada vez mais. Sendo assim, toda nossa organização hoje está orientada para uma aspiração vencedora como uma estratégia para transformar esses desafios em oportunidades de crescimento sustentável. Esse é o compromisso da Corteva com o setor e com todo o mundo. Muito obrigada.  

inpEV Faz História: 52 Unidades certificadas pela ISO 9001 reforçando Liderança em Sustentabilidade

Certificação foi concedida pela TÜV NORD Brasil, que, em 30 anos de atuação no país, nunca havia auditado e certificado mais de 50 unidades de uma mesma organização 

ISO 9001

O inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) alcança um marco histórico e inédito no setor ao conquistar a certificação ISO 9001 para 52 centrais de recebimento, além de sua matriz. Esse feito consolida o Instituto como referência em excelência operacional e gestão da qualidade no setor de destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas. 

A certificação foi concedida pelo renomado órgão certificador TÜV NORD Brasil, que, em 30 anos de atuação no país, nunca havia auditado e certificado mais de 50 unidades de uma mesma organização. Entre as unidades recentemente certificadas estão as centrais de Luziânia (GO), Chapadão do Sul (MS), São Gabriel do Oeste (MS), Vitória da Conquista (BA) e Santa Terezinha de Itaipu (PR). Todas passaram por rigorosos processos de auditoria externa, garantindo o atendimento aos mais altos padrões de qualidade. 

A ISO 9001 é reconhecida globalmente como um selo de padronização, eficiência e compromisso com a gestão da qualidade. No caso do inpEV, a certificação também reforça sua integração com boas práticas alinhadas à agenda ESG, ampliando seus impactos positivos para o meio ambiente e a sociedade. 

Excelência operacional reconhecida 

O relatório de auditoria do TÜV NORD Brasil destacou aspectos como infraestrutura, organização e ambiente de trabalho como diferenciais do inpEV. “A certificação ISO 9001 das 52 unidades operacionais do inpEV é um marco significativo para o setor. Esse resultado reflete o comprometimento do Instituto com padrões de qualidade e a busca constante pela excelência operacional. O trabalho conjunto com o inpEV reafirma nossa missão de promover as melhores práticas de gestão e apoiar organizações que fazem a diferença para a sustentabilidade e a sociedade”, comenta Reginaldo Maia, Diretor Presidente do TÜV NORD Brasil. 

Marcelo Okamura, diretor-presidente do inpEV, também celebra a conquista: “Esse é um marco histórico para o inpEV e para o setor de destinação de embalagens vazias. Sermos pioneiros ao certificar 52 centrais pela ISO 9001 no nosso ramo de atuação demonstra nosso compromisso em liderar pelo exemplo e promover elevados padrões de qualidade, organização e transparência. Essa conquista é fruto do trabalho dedicado das nossas equipes e do alinhamento estratégico à nossa missão de excelência e sustentabilidade.” 

Próximos passos para 2025 

O inpEV já planeja novos avanços para reforçar sua excelência operacional e compromisso com a sustentabilidade. Para 2025, o Instituto estuda a implementação de outras certificações ISO em suas unidades, ampliando ainda mais seus padrões de gestão e contribuindo para a evolução do setor. 

A conquista das 52 certificações ISO 9001 posiciona o inpEV como um exemplo a ser seguido na gestão de resíduos e na destinação adequada de embalagens vazias de defensivos agrícolas, reafirmando sua liderança e compromisso com a qualidade e a sustentabilidade

#inpEVExplica: 5 passos para a devolução correta de embalagens vazias de defensivos agrícolas

Saiba como fazer a sua parte na logística reversa e garantir a destinação correta de embalagens vazias promovendo a economia circular no Brasil

Crédito: inpEV

A Importância do Descarte Correto  

O descarte ambientalmente adequado das embalagens vazias de defensivos agrícolas é essencial para a logística reversa em nosso país. Com muito orgulho, o Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas) atua como referência mundial, promovendo a destinação adequada dessas embalagens e reforçando o compromisso dos elos da cadeia agrícola com a sustentabilidade.

Em mais de vinte anos, o Sistema já garantiu a destinação de 800 mil toneladas de embalagens vazias. Apenas em 2024, 68,5 mil toneladas foram destinadas corretamente, um aumento de 27% em relação ao ano anterior.

Com mais de 400 unidades de recebimento espalhadas pelo Brasil, incluindo centrais e postos, além de diversas ações itinerantes realizadas com parceiras, o Sistema Campo Limpo garante que 100% das embalagens vazias devolvidas sejam corretamente destinadas.

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Crédito: inpEV

Entender como realizar a devolução correta de embalagens vazias é essencial para fortalecer o compromisso com a sustentabilidade. Veja, a seguir, os passos simples que fazem toda a diferença para o meio ambiente e a sociedade.

5 Passos para a devolução adequada das embalagens vazias

  1. Realize a Tríplice Lavagem:
    • Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no pulverizador.
    • Adicione água limpa até ¼ do volume da embalagem.
    • Tampe e agite vigorosamente por 30 segundos.
    • Despeje a água no pulverizador e repita o processo mais duas vezes.
    • Fure a embalagem para evitar sua reutilização.
  2. Separe as Tampas:
    • As tampas devem ser devolvidas separadamente das embalagens.
  3. Armazene as Embalagens em Local Seguro:
    • Mantenha as embalagens lavadas em um espaço coberto e ventilado até a devolução.
  4. Realize o Agendamento Eletrônico:
  5. Leve as Embalagens à Unidade de Recebimento Autorizada:
    • Transporte as embalagens até a unidade de recebimento dentro do prazo estipulado pelo receituário agronômico.
embalagens vazias
Crédito: inpEV

Contribua com o futuro por meio da conservação ambiental! Ao seguir esses passos, você ajuda a promover a economia circular e a reduzir os impactos ambientais causados pelo descarte inadequado. O inpEV convida toda sociedade para se mobilizar e ter mudanças atitudinais visando um futuro mais sustentável.

Brasil lidera sustentabilidade no agro: Destinação correta de 800 mil toneladas de embalagens vazias desde 2002

O sucesso é fruto da colaboração entre produtores rurais, indústrias, distribuidores e o Instituto, que juntos ampliam a reciclagem e promovem um impacto ambiental positivo e a sustentabilidade

elos da cadeia - sustentabilidade

O Sistema Campo Limpo acaba de alcançar um marco inédito e histórico: mais de 800 mil toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas foram destinadas de forma ambientalmente adequada. Este resultado considera a destinação de embalagens desde 2002 e fortalece a visão do Brasil como referência mundial em logística reversa no setor agrícola, reafirmando o compromisso do país com a sustentabilidade.

Resumo do marco de sustentabilidade

O impacto dessa conquista está além dos números. Desde sua criação, o Sistema Campo Limpo tem sido fundamental para a preservação ambiental e para a promoção de práticas sustentáveis na cadeia agrícola, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a sociedade. O tratamento correto das embalagens vazias evita riscos ambientais e estimula a economia circular, tornando o Brasil protagonista global nesse segmento.

Dados de 2024

Em 2024, foram destinadas 68,5 mil toneladas de embalagens, um crescimento expressivo de 27% em relação ao ano anterior. Esse volume reflete o trabalho integrado de agricultores, canais de distribuição, cooperativas, indústrias e poder público.

Marcelo Okamura, diretor-presidente do inpEV, celebra o feito: “O Sistema Campo Limpo é um dos maiores exemplos globais de sucesso em sustentabilidade, gerando impactos ambientais, sociais e econômicos significativos. Um marco tão significativo é motivo de muito entusiasmo para nós”.

Pioneirismo em logística reversa

O Sistema Campo Limpo é reconhecido mundialmente pela destinação ambientalmente correta de 100% das embalagens vazias recebidas. Esse resultado é fruto da legislação brasileira (Lei nº 14.785/00), que regula o descarte de embalagens vazias de defensivos agrícolas, e da colaboração entre os diversos elos da cadeia produtiva. Com processos eficientes e um modelo de gestão de excelência, o Sistema Campo Limpo transformou o desafio ambiental em um case de sucesso em economia circular.

Além disso, o inpEV vem conquistando reconhecimento pelo compromisso com a sustentabilidade. Em 2024, o Instituto recebeu o Selo Prata no Programa Brasileiro GHG Protocol, promovido pela Fundação Getúlio Vargas. O avanço, obtido de bronze para prata em apenas dois anos de participação, evidencia o empenho na medição e redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

Inspirando a Sustentabilidade no Brasil e no Mundo

O Sistema Campo Limpo reforça o protagonismo do Brasil em logística reversa, alinhando suas ações aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Essa iniciativa inspira outros setores da economia a adotar práticas sustentáveis, demonstrando como é possível gerar benefícios ambientais e sociais em larga escala. A parceria entre os diversos elos da cadeia agrícola e o fortalecimento das colaborações são fatores determinantes para esse sucesso.

Inovação para o futuro do agronegócio

Com 411 unidades de recebimento ativas — sendo 103 centrais e 308 postos — e a realização de milhares de recebimentos itinerantes com parceiras, o Sistema Campo Limpo assegura que as embalagens vazias sejam coletadas e processadas, mesmo em áreas remotas. Em 2024, essa infraestrutura robusta garantiu atendimento tanto a grandes quanto a pequenos produtores rurais, contribuindo para a inclusão e a sustentabilidade no campo.

O inpEV também está comprometido com a ampliação de suas operações. Para 2025, os planos incluem expandir a cobertura para novas regiões, aumentar os índices de reciclagem e buscar certificações adicionais em sustentabilidade. “Seguimos trabalhando juntos, com orgulho de cada conquista, e por um agronegócio mais inovador e sustentável”, afirma Okamura.

Impactos positivos para o meio ambiente e a sociedade

Desde a sua criação, o Sistema Campo Limpo tem contribuído para a preservação ambiental e a promoção da economia circular. A reciclagem das embalagens promove o reaproveitamento de materiais, gerando valor econômico e social.

O Brasil segue na vanguarda da logística reversa, com o Sistema Campo Limpo como exemplo de inovação e compromisso com um futuro mais sustentável. A integração dos elos da cadeia produtiva e o fortalecimento das parcerias serão fundamentais para a continuidade desse sucesso.